terça-feira, 30 de abril de 2013

O 1º DE MAIO NO BRASIL


O MONER festeja com você este dia. Até a bem pouco tempo, o Dia 1 de Maio no Brasil era marcado por greves, mortes, suor e sangue entre manifestantes que lotavam as ruas das cidades na luta pela conquista da redução da jornada de trabalho de 14 para 8 horas diárias. A data consagrada ao trabalhador é celebrada anualmente  em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal e em outros países.

Com o passar do tempo, o "aumento dos espaços democráticos" e a prevalência do oportunismo, as diferenças entre o 1º de maio da direita autêntica e da falsa esquerda praticamente acabaram. Os artistas passaram a ser a atração principal.

Quando muito, há um ou outro pronunciamento insosso até a completa fusão com o Ascenso do oportunismo ao centro do aparelho de Estado. Atualmente o que se vê por todo o país são sorteios, shows de "cantores sertanejos", tentando aparentar uma grande festa — quem sabe para comemorar o novo salário mínimo.
O 1º de maio, celebrado em todo o mundo pelo proletariado, é uma data marcada na história com sangue e luta operária. Nesse dia, no ano de 1886, milhares de trabalhadores estadunidenses exigiram seus direitos nas ruas, sendo duramente reprimido pela polícia, o que resultou na morte e encarceramento de inúmeras pessoas. A partir de então, nos anos seguintes, em todos os países, a classe operária passou a celebrar o 1º de Maio como um dia de luta contra exploração capitalista.
Dos ventos de rebeldia que sopraram em Chicago até os nossos dias, o desejo dos trabalhadores de transformar o mundo só cresceu. Incontáveis lutas e enfrentamentos foram protagonizados pelo proletariado que, em sua primeira grande onda revolucionária, logrou desfechar poderosos golpes na dominação imperialista.
Três momentos podem ser destacados nessa heroica trajetória, pela amplitude histórica que tiveram e pelo lastro que deixaram: a Comuna de Paris, de 1871, primeira tentativa de tomada do poder pela classe operária; a revolução de Outubro, na Rússia, de 1917, dirigida pelo grande Vladimir Lênin, e a revolução Chinesa, de 1949, chefiada pelo Presidente Mao Tsé-tung.
Nesses mais de 100 anos passados das lutas do 1º de Maio no USA, e em meio a todas as revoluções que se processaram nesse período, surgiu e se desenvolveu também uma corrente inimiga da classe operária: o oportunismo.
Este, gerado e alimentado pelo capital financeiro internacional, tentou dividir e espalhar a confusão nas fileiras proletárias, alcançando relativo êxito em alguns países por um determinado tempo. Porém, tais vitórias não têm caráter definitivo: as lutas atualmente empreendidas pelas organizações classistas mundo afora vêm revelando — ainda que não totalmente — a amplitude das forças operárias.

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