Ana Carolina Teixeira da Paixão (Carol
Black), 26 anos, do Rio de Janeiro uma das jovens mais ativas do movimento
negro republicano (PR) assume a coordenação do Departamento de Juventude Negra
do MONER.
Moradora de Padre Miguel, ativista
política do movimento negro da juventude, eminente frequentadora de atividades
da Black music como o Hip Hop e Charme, estará trazendo sua motivação política
ao MONER.
MONER – Carol
o que você acha de estar assumindo a coordenação da Juventude do Movimento
Negro Republicano?
CAROL – Eu acho que será uma excelente
oportunidade de adquirir crescimento político e amadurecimento pessoal. Será um
desafio que eu aceito.
MONER – No PR
você teve uma experiência culminante no PR, em junho de 2011, no Encontro
Nacional da Juventude Negra participando de todas as etapas municipal, estadual
e nacional, na Bahia. O que você trouxe de experiência do encontro que
contribuirá para a Juventude negra do partido?
CAROL – A resistência, a garra e a vontade
dos participantes de lutar pela igualdade racial foi o que trouxe de herança
deste evento.
MONER –
Ontem, o Supremo Tribunal Federal votou pela Constitucionalidade das Cotas para
negros de acesso à universidade. Era uma matéria polêmica que foi contestada
pelo Partido Democratas, portando as Cotas de acesso à universidade permanece
em todo o país. O que você acha disso?
CAROL – Eu acho que as Cotas devem continuar
porque é valido, contanto que seja como uma medida emergencial, apesar de
sabermos que o país tem uma dívida enorme com os negros, desde a Escravidão. Eu
sou a favor das Cotas para negros, porque para nós é muito difícil para
alcançar o nível superior; mas contando que os governos concertem o ensino de
base, fundamental e médio, para que tenhamos a possibilidade de alcançar o
ensino superior sem que seja pela medida de cotas.
MONER – Você
sabe que a UERJ em 2001 tinha um número muito pequeno de negros matriculados
como alunos. Hoje, este número de alunos passa dos 9 mil. Você acha que houve
avança de ocupação do espaço acadêmico pelos negros nas universidades públicas
do Estado do Rio de Janeiro?
CAROL – Teve avanço sim, porque segundo
também os movimentos de ação afirmativa, a inclusão de negros no ensino
superior, teve maior avanço depois destas medidas adotadas do que teve em todo
o Século XXi.
MONER –
Esperamos que a Juventude Negra do PR tenha avanços depois da ocupação de seu
espaço, pois conhecemos o seu trabalho. Temos a certeza de poder contar com a
sua colaboração.
CAROL – O MONER e o PR podem contar
comigo sempre.
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