sábado, 28 de abril de 2012

CAROL BLACK ASSUME A COORDENAÇÃO DA JUVENTUDE NEGRA

Ana Carolina Teixeira da Paixão (Carol Black), 26 anos, do Rio de Janeiro uma das jovens mais ativas do movimento negro republicano (PR) assume a coordenação do Departamento de Juventude Negra do MONER.

Moradora de Padre Miguel, ativista política do movimento negro da juventude, eminente frequentadora de atividades da Black music como o Hip Hop e Charme, estará trazendo sua motivação política ao MONER.

MONER – Carol o que você acha de estar assumindo a coordenação da Juventude do Movimento Negro Republicano?

CAROL – Eu acho que será uma excelente oportunidade de adquirir crescimento político e amadurecimento pessoal. Será um desafio que eu aceito.

MONER – No PR você teve uma experiência culminante no PR, em junho de 2011, no Encontro Nacional da Juventude Negra participando de todas as etapas municipal, estadual e nacional, na Bahia. O que você trouxe de experiência do encontro que contribuirá para a Juventude negra do partido?

CAROL – A resistência, a garra e a vontade dos participantes de lutar pela igualdade racial foi o que trouxe de herança deste evento.

MONER – Ontem, o Supremo Tribunal Federal votou pela Constitucionalidade das Cotas para negros de acesso à universidade. Era uma matéria polêmica que foi contestada pelo Partido Democratas, portando as Cotas de acesso à universidade permanece em todo o país. O que você acha disso?

CAROL – Eu acho que as Cotas devem continuar porque é valido, contanto que seja como uma medida emergencial, apesar de sabermos que o país tem uma dívida enorme com os negros, desde a Escravidão. Eu sou a favor das Cotas para negros, porque para nós é muito difícil para alcançar o nível superior; mas contando que os governos concertem o ensino de base, fundamental e médio, para que tenhamos a possibilidade de alcançar o ensino superior sem que seja pela medida de cotas.

MONER – Você sabe que a UERJ em 2001 tinha um número muito pequeno de negros matriculados como alunos. Hoje, este número de alunos passa dos 9 mil. Você acha que houve avança de ocupação do espaço acadêmico pelos negros nas universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro?

CAROL – Teve avanço sim, porque segundo também os movimentos de ação afirmativa, a inclusão de negros no ensino superior, teve maior avanço depois destas medidas adotadas do que teve em todo o Século XXi.

MONER – Esperamos que a Juventude Negra do PR tenha avanços depois da ocupação de seu espaço, pois conhecemos o seu trabalho. Temos a certeza de poder contar com a sua colaboração.

CAROL – O MONER e o PR podem contar comigo sempre.

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