quinta-feira, 7 de junho de 2012

MONER a caminho da Rio + 20

Nayt Junior, Presidente do MONER
Faltam poucos dias para a Rio + 20 e o MONER estará presente. O palco central será no Centro de Convenções em Jacarepaguá. É ali que será realizada a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável. Outros eventos paralelos acontecerão na cidade do Rio de Janeiro.
Como parte dos preparativos para atuação na Rio + 20, o MONER esteve presente no “Seminário Rio Afro + 20”. O evento aconteceu no Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian, na Central do Brasil, Rio-RJ. 
Além do MONER estiveram presentes no seminário militantes de movimentos sociais de outros municípios e de outro estado. Alguns dos temas abordados no trabalho foram: a) - Eliminação da pobreza; b) -  reunificação da África e da Diáspora com a Reparação como fator de unidade; c) – Mulher Negra e d) – Juventude Negra. 
Todos os temas abordados nos seminários realizados pelo movimento negro do Rio estarão presentes nas discussões na Cúpula dos Povos. Três documentos devem ser submetidos para debates nos grupos, para que sejam lançados durante a Conferência Rio + 20. 
O primeiro é uma carta aberta ao povo haitiano como solidariedade; o segundo é formado com as conclusões dos debates que tem como base dos outros temas da ONU – “Desenvolvimento Sustentável” e “Eliminação da Pobreza; o terceiro é uma Declaração Programática para ser divulgada nas redes sociais da Internet”. 
No Rio + 20 o MONER ocupará espaço no Aterro do Flamengo, na Tenda dos Povos, evento da sociedade civil, paralelamente ao evento principal. Por Serão 60 estruturas por onde deverá circular 30 mil pessoas por dia, de 15 a 23 de junho.  
O evento agrega uma série de organizações da sociedade civil e movimentos sociais de todo o mundo, com o objetivo de oferecer soluções reais ao impasse ambiental planetário, desvinculadas do projeto neoliberal de financeirização da natureza que está sendo oferecido pelos defensores da "economia verde" na Rio+20. 
Mais de 800 atividades promovidas por ONGs, sendo  200 propostas por organizações estrangeiras, fazem parte da programação. Cada tenda receberá o nome de alguém que tenha se destacado na área ambiental, como Chico Mendes. 
Os temas que serão abordados pelo MONER são: Brasil Quilombola  (Eliminação da pobreza com desenvolvimento sustentável). As aspirações dos comunitários quilombolas no direito coletivo, como categorias do conceito de reparação serão incluídas na Agenda de Negociação da reparação para descendentes de escravos. 
A legalização das terras das comunidades negras rurais ou não de quilombos. Atualização do Decreto de nº 4887 de 20 de novembro de 2003, nos termos aqui estabelecidos.
Comunidade Negra Rural Quilombola ser reconhecida pela UNESCO como terra de liberdade e ponto final da Rota dos Escravos – o tráfico transoceânico – cuja origem da Rota são aldeias em África, como territórios livres de etnias determinadas. 
Luta Internacional – Indenização financeira e econômica como REPARAÇÃO para o desenvolvimento dos povos da África e do Caribe e para que se libertem da pobreza endêmica provocada pelo escravismo e colonialismo. 
Em âmbito internacional dos povos de África e da Diáspora devem exigir das ex-potências coloniais – Inglaterra, França, Portugal e Espanha e também da Bélgica, Holanda e Alemanha. 
REPARAÇÃO – por estes países terem alcançado o desenvolvimento econômico, social, etc. à custa dos crimes de Elsa humanidade de escravidão e colonialismo cometidos contra os povos da África e povos de origem ética e cultural africana da Diáspora. 
Ações Unificadas – O  debate das propostas deve ter como conclusão realizar ações como articulação e atividades que contribuam na reunificação dos povos da África e povos negros da diáspora africana ao rememorar datas tendo como referencial histórico os crimes da História.

Dia 10 de março – Início da libertação do africano da escravidão – Pela primeira vez em 200 anos de escravidão do africano nas Américas e no Caribe, escravos da Ilha de São Domingos, antiga Antilhas, se revoltaram no ano de 1792 e assim conquistaram sua liberdade.

O 25 de março devem ser comemorados como o Dia da Libertação da África. Relembrar a data em que Portugual é expulso da África e o colonialismo europeu jogado no lixo da História.

O 20 de novembro tem que ser comemorando em África e Diáspora como o “Dia Mundial da Liberdade” é comemorado por todos amantes da Liberdade, Independentes de ser europeus ou asiático. 

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