O município
do Rio assim como o Estado do Rio de Janeiro anunciou desde o ano passado, a
elaboração de um Plano de Igualdade Racial. Por parte do governo estadual foram
estabelecidas cotas para negros e índios nos concursos públicos.
No município
do Rio tramitam projetos de leis que estabelecem cotas, tendo a frente o
Conselho de Defesa dos Direitos do Negro - Condedine - ligado à prefeitura. A
própria prefeitura do Rio possui uma Superintendência de Promoção da Igualdade
Racial.
As
declarações da secretaria em simpósio no Rio Grande do Sul, ao afirmar que
"graças a Deus o Rio não precisa de cotas raciais pois nossa população é
muito misturada", em um momento que
se discutem as cotas no STF, parecem não estar afinadas com o projeto
educacional da prefeitura, que defende a diversidade.
Durante sua
passagem pela 25ª edição do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, a secretária
municipal do Rio de Janeiro, Claudia Costin, afirmou que o vestibular é um dos
principais responsáveis pela crise do ensino médio do Brasil. Ela participou,
na noite desta terça-feira, do painel "Educação: Obedecer, Pensar ou
Criar?", realizado no último dia do evento que promove debates
liberalistas.
Segundo o
G1, a paulistana Claudia antes de assumir a Secretaria de Educação do Rio de
Janeiro Cláudia foi ministra da Administração Pública e Reforma do Estado, em
98 e 99 e secretária de Cultura de São Paulo, entre janeiro de 2003 a maio de
2005.
Especialista
em gestão de políticas públicas, foi de ser chamada em São Paulo para assumir a
secretaria, vice-presidente da Fundação
Victor Civitta. Ainda segundo o G1 sua escolha não foi por motivos partidários,
pois segundo Pedro Paulo, chefe da Casa
Civil, desde a campanha o prefeito eleito já tinha dito que poria um técnico na
Secretaria de Educação.
No encontro
no Rio Grande do Sul ao responder outra pergunta sobre cotas para a população
negra em universidades públicas, ela se disse contra a medida, mas ponderou que
os EUA também as adotaram. "Os EUA têm cotas, mas como não é vestibular, é
dentro das universidades, tentam equilibrar rapazes, moças e diferentes etnias
nas instituições públicas e privadas".
A
secretária sugeriu que o sistema de cotas fosse aplicado por um período de
cinco anos e para alunos oriundos do ensino público, "enquanto se faz um
trabalho de melhoria das escolas públicas".
"Mas cotas raciais não
fazem nenhum sentido entre a nossa população que, graças a Deus, é muito
misturada", finalizou.
colaborou
nesta matéria Ana Felippe
Fonte: terra
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