O MONER – Movimento Negro Republicano do PR – Partido da República está propondo à Coppir - Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, da Prefeitura do Rio de Janeiro dois programas, que instalarão políticas públicas raciais na cidade.
A proposta foi feita ao Coordenador Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, que tem status de Secretário, Amauri de Oliveira. O MONER, enquanto oposição ao partido político do prefeito, aguardará um período, para que o coordenador tome conhecimento do teor do documento e discutir com o prefeito.
O 1º programa destinado ao “Turismo Étnico Afro Brasileiro no Rio de Janeiro”, contempla o patrimônio histórico racial, como museus e igrejas, entrando num corredor cultural negro. A cultura negra como atrativo turístico, é sem dúvida um nicho milionário, que precisa ser trabalhado e desenvolvido através de parceria. As possibilidades de sucesso neste segmento são infinitas e com geração de renda garantidas. O projeto contempla guias mirins negros e envolve as Baianas do Abarajé com sua culinária.
O Abarajé surgiu para transmitir os conhecimentos da cultura afro brasileira através da criação de oficinas de culinária e artesanato tradicional. A proposta é colocá-las em vários pontos da cidade do Rio de Janeiro, vendendo os seus quitutes. Essa profissão é tradicional e cultural tendo, como finalidade a geração de renda para essa comunidade. Tia Ciata foi a primeira baiana a vender seus quitutes na antiga Praça Onze.
- A nossa proposta é que a partir da sensibilização da prefeitura, se realize um seminários, com os órgãos competentes nessa área e se estude tecnicamente a melhor forma de implementar este programa político. O “Turismo Étnico” vai gerar emprego e renda, e qualificação profissional, e o MONER entende que são políticas necessárias – Revelou Nayt Jr – Presidente do MONER.
O 2º programa é a implementação plena, nas escolas, pela Secretaria de Educação do município atravéz da Coppir, da Lei 10.639. Ela será aplicada nos estabelecimentos de ensino fundamental, médio, oficiais e particulares, tornando-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro Brasileira e a contribuição do povo negro na construção do Brasil.
O conteúdo programático a que se refere ao parágrafo hum desta lei, incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
Se no prazo que ficar determinado nada acontecer, o MONER entrará com pedidas políticas, na câmara municipal ou no ministério público, para que as propostas apresentadas sejam realizadas, “já que a justificativa da prefeitura era de que nada foi feito por não haver iniciativa.” O movimento se mexeu, encaminhou efetivamente uma proposta com princíío, meio e fim e agora espera que ela seja colocada em prática.
- Há dois anos que a Coppir existe e não houve nenhum passo positivo no sentido de se implantar políticas públicas em favor do negro. Não é possível que se fique mais doir a margem de todos os seus direitos – Encerrou Nayt Jr.
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